Acadêmicos de Arquitetura da UNIFEBE constroem relógios do sol

Relógios estão localizados junto a horta comunitária da instituição

Acadêmicos da 4ª fase do curso de Arquitetura e Urbanismo da UNIFEBE desenvolveram em atividade da disciplina Conforto Ambiental II, relógios do sol, que estão localizados no mesmo local da horta comunitária da instituição, no Bloco F. A atividade, conduzida pela professora Alexssandra da Silva Fidelis, teve como objetivo introduzir conceitos que permitam a compreensão da Geometria da Insolação e a influência da insolação nos ambientes e foi dividida em dois momentos: a execução do relógio, com o intuito de entender a relação entre rotação e a translação da terra, evidenciando a importância desse conhecimento científico em um projeto de arquitetura. Na próxima etapa, os acadêmicos irão aplicar essas competências na análise de uma edificação.

O relógio do sol é um instrumento que mede a passagem do tempo pela observação da posição do Sol. Os modelos mais comuns são formados por uma superfície plana que serve como mostrador, onde estão marcadas as linhas que indicam as horas, e com um pino ou placa, cuja sombra projetada sobre o mostrador funciona como um ponteiro de horas em um relógio comum. À medida que a posição do Sol muda, a sombra desloca-se pela superfície do mostrador, passando sucessivamente pelas linhas que indicam as horas. De acordo com a professora Alexssandra, o relógio foi utilizado como ferramenta para a compreensão entre terra e sol. “Essa atividade servirá para que esses conhecimentos sejam aplicados em análises arquitetônicas, representadas em maquetes, nas quais serão testados vários elementos que compõem a arquitetura”, explica.

Para a acadêmica Bianca Cristina Brambila, o desenvolvimento do relógio trouxe um maior entendimento da influência do sol nas edificações. “Pudemos saber um pouco mais sobre como podemos aproveitar o sol de uma melhor forma e a execução do relógio nos fez entender como a sombra pode influenciar através das edificações das casas e nosso meio de vida. Foi uma das melhores experiências que tivemos dentro do curso”, elogia Bianca.